Ataque terrorista em Moscou expõe a complexa relação da Rússia com o Islã
Quatro dias após o atentado, Putin se encontra em um dilema: culpar os culpados ou transformar a tragédia em combustível para a guerra na Ucrânia? Leia análise exclusiva do colunista Brás Oscar
A estatal de notícias russa RIA Novosti informou, no último dia 22, que homens armados abriram fogo contra uma sala de concertos em Moscou, deixando várias pessoas mortas e feridas. Dados não oficiais falam em mais de 100 feridos e 40 mortos.
O responsável pelo ataque ainda tem ares de incógnita e isso tem levantado diferentes teorias e especulações. O Estado Islâmico (EI) reivindicou a autoria, enquanto os serviços de inteligência dos Estados Unidos apontam para uma possível ligação com a ramificação do EI atuante no Paquistão, Afeganistão, Irã e Tajiquistão.
Mas o Kremlin, experiente em conspirações, mantém-se (ou ao menos finge-se) cético quanto a essas alegações e diz que vai buscar evidências concretas...