Ex-militar dissidente do regime de Nicolás Maduro é assassinado no Chile
O corpo de Ojeda Moreno, de 32 anos, foi encontrado em um acampamento irregular conhecido como “Tomada Haitiana”, localizado na comuna de Maipú
A polícia chilena confirmou, neste sábado (2), o assassinato de Ronald Ojeda Moreno, ex-militar venezuelano dissidente do regime de Maduro, que estava exilado no Chile. O crime ocorreu após o sequestro de Ojeda na última quarta-feira (21), em seu apartamento em Santiago.
O corpo de Ojeda Moreno, de 32 anos, foi encontrado em um acampamento irregular conhecido como “Tomada Haitiana”, localizado na comuna de Maipú. Ele estava em uma estrutura de cimento, dentro de uma mala. Um adolescente venezuelano de 17 anos, em situação migratória irregular, foi detido, enquanto outros dois envolvidos no sequestro estão foragidos.
A polícia revelou que a morte de Ojeda Moreno foi encomendada pelo regime de Nicolás Maduro, no contexto do aumento da repressão em 2024, durante o ano de eleições na Venezuela. Guillermo Pérez, sociólogo venezuelano, afirmou que o incidente não teve grande repercussão na Venezuela, mas disseminou o medo entre ex-militares dissidentes do chavismo que buscaram refúgio em outros países, incluindo o Brasil.
Leia também: Governo chileno investiga sequestro de ex-militar venezuelano em Santiago
Ronald Ojeda, que se destacou como crítico da ditadura de Nicolás Maduro, foi sequestrado em seu apartamento em Santiago, no Chile, reforçando as preocupações sobre a segurança dos dissidentes que buscam refúgio em nações estrangeiras.
"Por apenas R$ 12/mês você acessa o conteúdo exclusivo do Brasil Sem Medo e financia o jornalismo sério, independente e alinhado com os seus valores. Torne-se membro assinante agora mesmo!"
