BRASÍLIA

Gleise Hoffmann volta a atacar presidente do Banco Central

Redação BSM · 4 de Março de 2024 às 08:16 ·

Para justificar o fiasco econômico do governo Lula, Hoffmann criticou a gestão de Campos Neto, alegando que as taxas de juros elevadas praticadas pelo Banco Central resultaram na queda dos investimentos e na estagnação do crescimento no segundo semestre

A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) e deputada federal, Gleisi Hoffmann, utilizou suas redes sociais para atacar, mais uma vez, as posições do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, a respeito da defesa de maior autonomia para a instituição financeira. 

Em seu comentário sobre uma entrevista concedida por Campos Neto ao jornal Folha de S.Paulo, Gleisi disse estar preocupada com a política monetária em vigor, afirmando que esta continuava representando uma ameaça ao país. 

Em uma postagem no "X", a deputada argumentou que há uma intenção de impor ao Brasil uma espécie de "ditadura monetária".

Na entrevista à Folha, Campos Neto, que ocupa a presidência do Banco Central desde 2019, abordou a possibilidade de aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que amplia a autonomia da instituição. Essa PEC visa conferir ao Banco Central não apenas autonomia operacional, aprovada em fevereiro de 2021, mas também autonomia financeira e orçamentária.

Para justificar o fiasco econômico do governo Lula, Hoffmann criticou a gestão de Campos Neto, alegando que as taxas de juros elevadas praticadas pelo Banco Central resultaram na queda dos investimentos e na estagnação do crescimento no segundo semestre. 

“Segue defendendo taxa de juros acima da realidade, contenção do crédito e ainda aponta os salários melhores como “risco”. Querem submeter o Brasil a uma ditadura monetária”, declarou a petista.

Mesmo diante das declarações da representante do Partido dos Trabalhadores, a gestão de Campos Neto registra que a taxa básica de juros do país, conhecida como Selic, atingiu o nível mais baixo de toda a história.

 


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