Ibama importuna Bolsonaro no caso da baleia
Embora nenhum dano real ou imaginário tenha sido apontato, Ibama multa Bolsonaro por se aproximar de um animal que deve ser protegido para o uso político da esquerda.
Parece piada, mas é só o Brasil. O ex-presidente Jair Bolsonaro é vítima de nova controvérsia após ser multado pelo Ibama por importunar uma baleia no litoral de São Paulo. Bolsonaro classficou a importunação do Ibama como uma "perseguição sem fim".
A multa, fixada em R$ 2.500, foi emitida ironicamente em 1º de abril de 2024, com a justificativa de "molestar intencionalmente espécime de cetáceo em águas jurisdicionais brasileiras". O ex-presidente tem um prazo de 20 dias para apresentar defesa contra a importunação do Ibama. Em publicação no X, nosso Capitão Ahab da política brasileira expressou sua indignação: “A PF concluiu que eu não molestei a baleia, mas o Ibama me dá 20 dias para se defender, com um boleto de R$ 2.500,00 de multa. Perseguição sem fim”.
- A PF concluiu que eu não molestei a baleia, mas o IBAMA me dá 20 dias para se defender, com um boleto de R$ 2.500,00 de multa.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) April 8, 2024
-PERSEGUIÇÃO SEM FIM.
-Jair Bolsonaro pic.twitter.com/fFAfYPHs7c
A Polícia Federal, após investigar o caso, optou por não indiciar Bolsonaro, deixando a decisão final nas mãos do Ministério Público Federal, que ainda pode solicitar o arquivamento, oferecer denúncia ou pedir diligências complementares. Até o momento, o MPF não voltou a importunar o capitão sobre o caso.
Apesar da decisão da PF de não passar mais essa humilhação para importunar Bolsonaro, o Ibama possui autonomia para aplicar multas relacionadas a danos ambientais, procedimento que pode ocorrer paralelamente às investigações criminais. A controvérsia ganhou atenção em junho de 2023, quando vídeos mostrando uma pessoa em um jet ski aproximando-se de uma baleia circularam nas redes sociais. O Ibama, atendendo a um pedido do MPF, acompanhou o inquérito da PF, que apontava Bolsonaro como suspeito de pilotar o Pequod tupiniquim.
De acordo com a portaria 117 do Ibama, de dezembro de 1996, é proibido a embarcações se aproximarem de qualquer espécie de baleia com o motor ligado a menos de 100 metros de distância do animal, uma norma que visa proteger esses mamíferos marinhos de perturbações e possíveis danos. Até o momento, nenhuma autoridade soube dizer qual dano real ou imagnário sofreu o cetáceo, que, pelas imagens, se divertiu bastante com a motociata aquática do ex-presidente.
Há quem diga que a baleia é, na verdade, um mamífero de extrema-direita, e a preocupação agora é saber quem irá defendê-la se ela for incluída nos inquéritos fantásticos de Alexandre de Morais, acusada de integrar a milícia digital. Mas isso deve ser calúnia. Preocupante mesmo é o uso político que o Ibama e seus ambientaloucos têm feito do pobre animal. Não é de duvidar que há quem deseje a morte da baleia, para fazer dela nome de rua e para poder usar seu cadáver como palanque eleitoral, que é a única preocupação da esquerda.
Se isso não é importunar o animal, não sei mais o que pode ser.
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