AMÉRICA LATINA

Lacalle Pou dá uma facada na herança abortista da esquerda uruguaia

Diego Hernandez · 27 de Julho de 2020 às 17:48 ·

O presidente de Uruguai adota uma série de medidas para desencorajar o aborto que podem ser o inicio da desmontagem de 15 anos de reengenharia social implementada pela esquerda

 

Nenhum incentivo governamental ao aborto, estímulo à natalidade, crédito habitacional acessível e de baixo custo para matrimônios jovens, amparo financeiro e profissional a mulheres grávidas em situação de vulnerabilidade, desburocratização dos processos de adoção, especialmente quando se trata de bebês não desejados pelos progenitores.

Trata-se das políticas públicas aplicadas na Hungria de Viktor Orbán ou na Polônia de Andrzej Duda? Sim, mas também no Uruguai, do direitista Luis Lacalle Pou, que recentemente afirmou que seu governo tem "uma agenda pró-vida” e advertiu que não incentivará o aborto, mas o desencorajará ativamente.

Nesse país, o assassinato de bebês em gestação é legal desde 2012 e pode ser realizado por qualquer motivo antes das 12 primeiras semanas de desenvolvimento intra-uterino.

A decisão de Lacalle Pou poderia representar um ponto de inflexão para o país, que é considerado um “laboratório” de engenharia social na América Latina. Um “paraíso” para as esquerdas.

Para falar com correção, as políticas públicas aqui elencadas formam parte do pacote que o mandatário uruguaio deseja implementar —algumas já estão em marcha, outras não.

Em 5 de maio, o presidente, respondendo `s pergunta de um jornalista sobre sua posição perante a lei que permite o aborto no país, disse:

“Tomei decisões como legislador quando esses projetos [para legalizar o aborto] foram votados, expressei minha vontade contrária, [mas hoje] eles são leis em nosso país. Acredito que, sem prejuízo da filosofia de cada um de nós, todos entendemos que o Uruguai deve ter uma forte proteção às crianças por nascer, que deve haver uma política para desencorajar o aborto, que o Uruguai em sua Constituição e, de acordo com os convênios ratificados, entende que existe vida desde a concepção e, nesse sentido, uma criança que não nasceu tem direitos; essa é a visão do presidente da República”...

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