EXTREMA-IMPRENSA
Para mídia brasileira, é crime abrir uma rádio conservadora
Matéria de jornal carioca trata projeto empresarial de Otavio Fakhoury como ato ilícito
Causou grande rebuliço na mídia e nas redes sociais brasileiras a notícia de que o empresário paulistano Otavio Fakhoury está desenvolvendo o projeto de implantação de uma emissora de rádio conservadora no Brasil. Na matéria intitulada “Em mensagens de WhatsApp, empresários bolsonaristas articulam criação de rádio pró-governo”, publicada hoje no jornal O Globo, os jornalistas Bela Megale e Aguirre Talento tratam como contravenção um empreendimento que seria tido como normal em qualquer sociedade democrática e civilizada. Mais uma vez, comprova-se a tese de que o único crime passível de punição, no entendimento da extrema-imprensa, é ser conservador ou apoiador do atual governo federal.
Em nota divulgada à imprensa, o empresário Otavio Fakhoury afirmou: “Um investimento em uma rádio conservadora é desejo legítimo, natural, legal e moral que, se levado adiante, será realizado com recursos próprios e privados. Não sei porque tanto barulho por conta disso. Será pelo fato de que, por este meio, poderemos oferecer aos ouvintes a informação e análise sem o viés tendencioso presente em boa parte da mídia atual? A reação a essa notícia me surpreendeu, pois não há nada de desabonador, muito menos de antidemocrático, em um empresário desejar investir seus recursos em uma rádio”.
O advogado de Fakhoury, João Vinicius Manssur, informa que não teve acesso aos documentos citados pela reportagem e que seu cliente sempre agiu de forma ética, lícita e, principalmente, em estrito respeito à Constituição Federal e ao Estado Democrático de Direito.
Compreende-se o desespero da mídia: em um país conservador como o Brasil, abrir uma rádio de direita é um empreendimento tem altas probabilidades de dar certo.
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