AGRONEGÓCIO

Quem realmente produz o arroz brasileiro

Especial para o BSM · 24 de Setembro de 2022 às 11:22 ·

Lula, o candidato demente, enaltece a produção pífia do MST por não ter nenhum conhecimento sobre o agronegócio brasileiro. Conheça a verdade sobre o setor

Na primeira sabatina (aliás, conversa de compadres) que o surpreendentemente candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva teve na Rede Globo com os queridinhos Bonner e Renata, o descondenado teceu louvores ao papel “extraordinário” que a produção (supostamente) orgânica de arroz dos assentamentos do MST desempenha. Em meio a críticas contra o setor do agronegócio e seus integrantes, chamando-nos de fascistas (ato que mostra que ele, assim como toda sua militância, não tem a menor ideia do que isso signifique) e de direitistas (acusação da qual me julgo culpado), o ex-presidiário mostra total desprezo pelo setor que representou 27,1% do PIB brasileiro em 2021, segundo dados do CEPEA, e carregou o país nas costas nos últimos anos, sendo fundamental no período de crises sanitárias e geopolíticas que vivenciamos recentemente. Nesse ponto, no meu humilde posto de produtor de arroz, e fazendo uso daquele lugar de fala, termo da moda das minorias identitárias, julgo necessário fazer alguns esclarecimentos em defesa deste setor tão achincalhado Brasil afora.

Nosso país é indiscutivelmente um líder do agronegócio mundial. Alguns números sobre alguns cultivos de grande importância podem nos colocar em segundas ou terceiras posições, mas no geral lideramos nesse que é um setor vital para qualquer nação e temos o potencial de aumentar ainda mais nossos números dada a disponibilidade de recursos hídricos e terras agriculturáveis ainda não exploradas. Alimentamos anualmente 1,5 bilhão de pessoas, mesmo tendo a mais rígida legislação ambiental do mundo e sendo os únicos que têm uma polícia especialmente voltada a fazer cumprir esse arcabouço de regras, o IBAMA.  Sobre a importância do alimento no contexto nacional, não vou me deter em obviedades como de que todos precisam dos produtores porque comem pelo menos três vezes ao dia, mas, no que tange às nossas necessidades básicas, todo o resto é dispensável ou pelo menos substituível.

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