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CGU determina exoneração de Weintraub da Unifesp por faltas injustificadas

Luís Batistela · 7 de Fevereiro de 2024 às 09:13 ·

Daniela, por sua vez, recebeu um salário bruto de R$ 6.122,77 até fevereiro de 2023. Assim como seu esposo, recebeu R$ 528,31 em junho, mas não foi remunerada entre março e maio.

A Controladoria Geral da União (CGU), em decisão publicada nesta quarta-feira (7) no Diário Oficial da União, determinou que o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub seja exonerado do cargo de professor na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) por faltas injustificadas. Em agosto de 2023, a Unifesp havia suspendido preventivamente os salários de Weintraub e sua esposa, Daniela Weintraub, devido uma investigação interna que apurava as faltas dos docentes.

Segundo o Portal da Transparência, o ex-ministro, que atuava como magistrado desde 2014, deveria cumprir carga horária de 40 horas semanais. Providências começaram a ser tomadas quando, em 13 de abril, a Ouvidora da universidade recebeu uma denúncia contra Abraham. Sua renda bruta no Departamento de Ciências Contábeis era de R$ 4.520,16.

“Desde o dia 13 de abril de 2023, quando a Unifesp recebeu denúncia contra o servidor Abraham Weintraub, via Ouvidoria, a universidade vem adotando todas as diligências cabíveis para apurar os fatos e colher os documentos necessários para instauração de possível processo administrativo disciplinar, caso haja materialidade”, disse, em nota, a Unifesp.

Daniela, por sua vez, recebeu um salário bruto de R$ 6.122,77 até fevereiro de 2023. Assim como seu esposo, recebeu R$ 528,31 em junho, mas não foi remunerada entre março e maio. De acordo com a Unifesp, “ela responde a um processo administrativo disciplinar rito sumário por faltas injustificadas e abandono de cargo”.

 

 


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